SEJAM BEM VINDAS!

SEJAM BEM VINDAS!
“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”.Paulo Freire

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Diagnóstico na alfabetização para conhecer a nova turma

Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das parcerias de trabalho entre os alunos. Além disso, representa um momento no qual as crianças têm a oportunidade de refletir, com a ajuda do professor, sobre aquilo que escrevem.



No Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do programa Ler e Escrever, das secretarias estadual e municipal de Educação de São Paulo, a sondagem é descrita como uma atividade que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes e pode ou não prever a escrita de algumas frases simples. Essa lista deve, necessariamente, ser lida pelo aluno assim que terminar de escrevê-la. O guia ressalta também que é por meio da leitura que o alfabetizador "pode observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita".



As pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos anos 1970 e publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram conceituações. Aí entra o que pode ser considerado uma palavra, com quantas letras ela é escrita e em qual ordem as letras devem ser colocadas. "Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e interpretam esse material", conta Regina Câmara, membro da equipe responsável pela elaboração do material do Programa Ler e Escrever e formadora de professores.



No livro Aprender a Ler e a Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer ressaltam que as "hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita". E completa: o desenvolvimento "ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções". Diagnosticar o que os alunos sabem, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados permite ao professor organizar intervenções adequadas à diversidade de saberes da turma. O desafio é propor atividades que não sejam tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível para as crianças realizá-las.



As quatro hipóteses



Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura", ressalta Regina.



Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.







COMBINE ANTES É importante
que a criança saiba que ela pode
escrever da melhor forma que
conseguir, mesmo que não
convencionalmente.

Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita.



Essa etapa também pode ser dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa. No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente.



A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética. "Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de escrita alfabético", explica Regina.



O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. "A atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, um ou vários alunos terem dado um salto", ressalta Regina. "As sondagens bimestrais são importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os pais, bem como um retrato da qualidade do ensino para as redes, que podem ajustar seus programas de formação continuada de professores em regiões onde os resultados mostram que os estudantes não estão evoluindo da maneira desejada."



Investigação individual



O melhor é que a atividade seja feita individualmente, com o professor chamando um aluno por vez, que deve tentar escrever algumas palavras e uma frase ditadas. Enquanto isso, o resto da turma precisa estar envolvido em uma atividade diversificada em que não seja necessária a ajuda do professor (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho, um jogo etc.). Essa é a estratégia usada por Eduardo Araújo, na EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Alguns dias após o retorno às aulas, ele deixa as crianças envolvidas com jogos e brincadeiras sob a supervisão da estagiária que o acompanha em sala. Alfabetizador há mais de sete anos, Araújo sabe bem o valor da sondagem inicial. "Conhecendo a situação de cada aluno, consigo pensar melhor como será a rotina do bimestre e quais as intervenções devo fazer para ajudar os menos avançados a entender a lógica do sistema de escrita."





ADOTE SINAIS Fazer luma marcação
nos textos produzidos é útil para
registrar como o aluno lê o que
escreve e se ele se detém ou não
em cada letra.
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba - sem que o professor, ao ditar, marque a separação das sílabas (leia no quadro abaixo como preparar a lista de palavras). Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.



No começo de 2008, a escola onde Araújo leciona passava por grande reforma. Aproveitando a curiosidade das crianças, ele resolveu trabalhar com uma lista de objetos usados na obra do prédio. As palavras ditadas foram ferramenta, martelo, ferro e pá. E a frase escolhida foi: usei a pá na reforma.



Lista bem feita



Na sondagem, a escolha certa das palavras e da frase (e da ordem em que elas serão ditadas) é essencial. "O ideal é preparar uma lista de termos de um mesmo campo semântico, ou seja, agregados por uma unidade de sentido, e uma frase adequada ao contexto desse grupo", recomenda a formadora de professores Regina Câmara, do Programa Ler e Escrever. Deve-se evitar que as palavras tenham vogais repetidas em sílabas próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele.



Observação e registro



Ficar atento às reações dos alunos enquanto escrevem também é fundamental. Anotar o que eles falam, sobretudo de forma espontânea, pode ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de escrita. Na sondagem inicial feita com a lista de palavras relacionadas à reforma da escola, um aluno comentou com o professor Araújo:



- Ferro começa com "fe", de Felipe, não é? E termina com "o". Essa é fácil.



- Agora eu quero que você escreva "pá" - disse o professor.



O aluno parou um instante, tentou contar "as partes" da palavra com os dedos e ficou um pouco incomodado. Demorou bastante até se manifestar:



- Mas essa não dá para escrever. Fica só uma letra e isso não pode.





CRIE UMA TABELA O ideal é construir um quadro para anotar a evolução das hipóteses de cada estudante. Fotos

Com o comentário, o professor conseguiu perceber que a criança entrou em conflito, pois pensava que só se pode ler ou escrever palavras com três ou mais letras e, ao mesmo tempo, tinha construído a hipótese de que para cada emissão sonora uma letra basta.



Terminado o ditado, é imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente.



O professor pode anotar em uma folha à parte como ela faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se associa aquilo que fala à escrita etc. "Uma lista de palavras produzida pelo aluno, em situação de sondagem, sem a respectiva leitura, não permite analisar essa produção e identificar sua hipótese de escrita", afirma Regina.



Se o aluno escreveu LGA para o ditado da palavra martelo e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras, é necessário registrar abaixo a relação de cada letra com uma sílaba. Há duas maneiras de fazer esse registro, usando marcação com sinais que indique quais as associações feitas pela criança:



LGA
(mar) (te) (lo)
Ou ainda:
LGA
| | |



É possível que o aluno utilize muitas e variadas letras, sem que o critério de escolha desses caracteres tenha alguma relação com a palavra falada. Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, é necessário anotar o sentido que ele usou nessa leitura.
LPIEMAN







Esse tipo de marcação é importante, pois permite observar com mais clareza a hipótese que a criança tem e, posteriormente, os avanços que ela obtém ao longo do ano.



Atividades diversificadas





REGISTRE TUDO A observação da produção de cada um ao longo do ano mostra com clareza como ele avançou.
Para que os alunos atinjam o objetivo previsto para o 1º ano - escrever alfabeticamente, ainda que com erros de ortografia -, o professor precisa acompanhar a evolução de todos, conhecendo os que demandam mais atenção, quantos têm hipóteses mais avançadas e os que estão alfabetizados. Esses últimos, particularmente, necessitam de outros conteúdos de ensino, como a ortografia.



O ideal é que seja construída uma tabela que contenha a evolução das hipóteses de cada um, comparando quanto evoluiu ao longo do ano. Com frequência, essa comparação traz agradáveis surpresas em relação aos que, apesar de não escreverem convencionalmente, realizaram avanços significativos em comparação com sua escrita do início do ano.



Com base nessa tabela, é possível também fazer uma análise crítica da rotina e das atividades que estão sendo contempladas. Será que todos interagem com outras fontes de texto e, nessa interação, refletem sobre a escrita e seu uso? Recebem informações de colegas mais experientes, que os ajudam a compreender o que está envolvido na leitura e na escrita? Têm a oportunidade de tentar ler por si mesmos? Contam com o apoio do professor, que oferece novas informações sobre a escrita e orienta seu olhar para os materiais escritos disponíveis na sala de aula, que podem ajudar no momento de decidir pelo uso de uma determinada letra? Encontram na escola um ambiente favorável à pesquisa, sendo encorajados a se arriscar e escrever segundo suas hipóteses?



É por meio das sondagens e da observação cuidadosa e constante das produções dos estudantes durante o ano que se pode saber em que momento se encontra cada um, se sua abordagem e rotina estão funcionando, qual a expectativa razoável de evolução para os que ainda se encontram em hipóteses mais primitivas e como ajustar o planejamento do trabalho para que, ao fim do ano letivo, todos estejam alfabetizados.



Veja ABAIXO sugerido pelo Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do programa Ler e Escrever, da secretaria municipal de Educação de São Paulo para acompanhar o avanço do conhecimento dos alunos sobre o sistema de escrita:









Fonte: Revista Nova Escola Ed. Especial Março/2009

Dicas para se elaborar um relatório

Conteúdos Trabalhados:

Linguagem oral e escrita: Ampliação do vocabulário: reconto, narração e criação de novas histórias. Produção de textos coletivos. Reconhecimento e escrita do nome (próprio e dos colegas) e de palavras contextualizadas. Atividades envolvendo alfabeto móvel.


Matemática: Aquisição de conceitos que se constituam em elementos fundamentais da matemática e aplicá-los sempre que necessário. Ler e escrever numerais, associando-os ás quantidades que representam. Explorar a contagem crescente e decrescente através de brincadeiras.


História e Geografia: Desenvolvimento de sentimento de respeito e amor à família, escola, comunidade e pátria. Pesquisas brinquedos e brincadeiras de antigamente e feito uma comparação com os de hoje. Folclore brasileiro através de contos, pesquisas e vídeos.


Ciências: Identificação de dia e da noite e das estações do ano. Observação de fenômenos da natureza. As Partes do Corpo/Higiene e Saúde/Órgãos do sentido. Alimentação. Plantas/.Animais.


Avaliação da professora:


Neste segundo trimestre, NOME DA CRIANÇA teve um bom desempenho, envolvendo-se com interesse nas atividades propostas.
Continua estabelecendo um relacionamento muito amigável com seus colegas e professores. É muito atenta em aula e procura ajudar os colegas sempre que possível. Colabora no fortalecimento da amizade e respeito às regras de convívio na Escola. Na linguagem oral, consegue se expressar com clareza e seqüência lógica de idéias. Na linguagem escrita consegue ler e escrever palavras e frases simples. Na área do pensamento lógico não apresenta dificuldades, realizando com habilidade a adição e subtração.
Na maioria das vezes, sejam na realização das atividades, apresentações e outros, NOME, mostra-se entusiasmada incentivando os colegas a participarem ativamente das atividades propostas por mim ou por seus pares.


Com relação às tarefas escolares de casa continua demonstrando muita responsabilidade e capricho. É necessário que a família continue incentivando-a, encorajando-a a realizar as atividades e orientando-a no que for necessário. Da mesma forma, é necessário valorizar as suas conquistas para que ela possa superar suas dificuldades.


Obs: O mesmo modelo também serve para um relatório anual (geral)


Etapas da Construção do Relatório

A INTRODUÇÃO: serve para apresentar as características da criança e ela no grupo – e o grupo em relação a ela! Falem de seu trabalho enquanto professor – que se preocupa com o bem estar de todos, com a aprendizagem significativa, que recebe as crianças e tudo que elas trazem em suas vivências e experiências.


• O grupo – quem é, como são, qual é a rotina deles, atividades preferidas, característica(s) do grupo;


• A criança no grupo – como ela se situa no coletivo – como se destaca e/ou como se coloca nele; como reage frente as atividades coletivas;


• As características da criança – como ela é;


• A criança e as atividades – suas preferências, suas reações, suas contribuições;


• A dinâmica da criança em sala – ela e a rotina – ela reclama, adere, participa do que? Seu temperamento e escolhas;


• Suas relações com os outros - ênfase na parte afetiva – seus relacionamentos fazendo uma ligação com suas características pessoais;


• Desempenho no dia-a-dia – nas atividades – como ela se envolve nas atividades, seu progresso, seu envolvimento com as atividades e pessoas;


• Curiosidades dos comportamentos das crianças que ilustram seu desenvolvimento – suas falas, gracinhas, surpresas, insights, contribuições, perguntas, observações, etc.


• Planos para futuro próximo – o que você pensa que a criança precisa para continuar se desenvolvendo de maneira progressiva e positiva, o que em particular você planejaria para ela.


Revele o seu olhar particular para ela e suas projeções.


• As OBSERVAÇÕES FINAIS: servem para indicar como o professor irá continuar o trabalho com a criança em questão, RESSALTANDO A PREOCUPAÇÃO INDIVIDUAL, MAS INTEGRANDO-A NO GRUPO!


Lembre-se


Abordando todos estes itens, o professor estará falando tanto das áreas do desenvolvimento infantil, como das áreas do currículo, trazendo a tona os quatro focos principais da Educação Infantil – criança, professor, currículo/planejamento e as relações.


Importante


O professor deve escrever como se estivesse escrevendo para alguém que não conhece as crianças e, portanto vão revelar as dificuldades com moderação. Neste documento é o lugar do professor falar na sua própria voz revelando suas observações, planejamentos, reflexões e planos futuros. A voz da criança será para exemplificar aquilo que vocês estão falando sobre elas!



segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cocar dos meus indiozinhos

Prova Piagetiana

Prova piagetiana

Fiz na minha sala a Prova Piagetiana com os meus alunos... É muito interessante!!! Vale a pena fazer com os seus também... Lendo vocês vão entender sobre o assunto... É dez!

Provas piagetianas



(já apliquei essa provas e são muito interessante vale a pena conferir)






Piaget em sua teoria criou estágios de desenvolvimento cognitivo. Para diagnosticar problemas de conservação ocorridos nos estágios pré-operatórios e de operações concretas.


A teoria piagetiana ressalta a importância de entender a qualidade de pensamento, os argumentos do sujeito ma tentativa de compreender as transformações da realidade.


Aqui temos 6 provas principais


Não-conservação Quando é apresentada para a criança não-conservadora a primeira deformação da bolinha de massa de modelar, esta irá julga-la maior, mantendo este julgamento mesmo que o experimentador insista sobre a dimensão negligenciada pela criança (ex. salsicha mais fina, mas mais comprida).


O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente ou não pela criança.


Intermediário Oscila entre a conservação e não-conservação: numa mesma deformação a criança pode alternar seus julgamentos ora como iguais ou diferentes; faz julgamentos de conservação e não-conservação alternada nas diversas deformações; e pode apresentar alternância de julgamentos quando é contra-argumentada pelo entrevistador.


As justificativas da criança são pouco explícitas e incompletas.


O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente pela criança.






Conservação


As quantidades são sempre julgadas iguais, usando o argumento de “identidade”, de “reversibilidade”, ou de “compensação”.


Os julgamentos de conservação se mantêm apesar das contra-argumentações.


LEMBRETE: Durante a aplicação da prova deve haver sempre um momento de confronto, em que é feita a transformação da realidade na frente da criança. A fim de observamos de ela entendeu o processo de conservação de números, ou fica apenas no aspecto visual dos objetos.


1. Conservação de números


Material: 11 círculos pequenos Vermelhos e 11 Círculos azuis (pode ser tampinha de garrafa, EVA, papelão...)






A criança recebera um saquinho com 22 fichas, explicamos a ela que as fichas estavam divididas em dois grupos, um grupo de ficha azuis e outro de ficha vermelha. não deixar explicita, em momento algum, a quantidade de ficha A criança deve, no decorre da aplicação da prova, contar a quantidade, se julgasse necessário.


Montar uma fileira horizontalmente com as fichas azuis e pedir a elas que montem uma fileira igual a nossa. Perguntar se há mais azuis ou mais vermelhas.


Confronto: A transformação será feita na frente da criança, ampliando o espaço entre as fichas azuis, perguntar novamente se hás mais fichas azuis ou mais fichas vermelhas.






2. conservação da Matéria


Material: Massa de modelas de duas cores (Compre uma caixa de modelar, pois para essa prova, usou uma vez, não pode usar novamente, pela questão do visual)






A criança deve perceber que a mudança de formato do objeto não interfere na quantidade de matéria do qual ele é composto.


Apresentar uma caixa de massinha de modelar com seis unidades. Retirar da caixa e mostrar às crianças que todas eram do mesmo tamanho. Pegar uma massinha amarela e outra vermelha (ou outra cor) e fazer duas bolinhas iguais. Em seguida, perguntar à criança em qual das duas bolinhas elas acham que há mais massinha.


Confronto: Realizar a transformação, na frente das crianças: pegar a bolinha amarela e fazer no formato de bolinha. Perguntamos se há mais massinha na bolinha vermelha ou na cobrinha amarela.


Verificar se as crianças compreendem a prova de conservação da matéria, e as transformações ocorridas perante seus olhares, como acompanharão o processo de transformação.






3. Conservação de Área






Material: 2 pranchas verdes retangulares de 20x25cm (pode ser EVA, papelão, papel cartão...), 8 quadrados vermelhos de 4x4 e 2 vaquinhas (EVA, cartolina, biscuit, de plástico...).






Colocar diante das crianças duas placas para representar pastos. Dar a elas duas vaquinhas do mesmo material. Explicar que elas devem colocar as vaquinhas nos pastos. Pegar dois quadrados exatamente do mesmo tamanho para representa a moita de capim que a vaquinha iria comer. Distribuir uma moita de capim em cada pasto. Perguntar em qual dos dois pastos há mais capim.


Confronto: Pegar mais dois quadrados do mesmo tamanho e distribuir da seguinte forma: no pastor da esquerda colocar as moitas lado a lado no sentido vertical e no pasto da direita as duas separadas horizontalmente. Perguntar em qual há mais capim.










4. Conservação de líquidos






Material: Copo de vidro (um copo transparente)






Pegar dois copos cilíndrico do mesmo tamanho, pedir a criança que nos ajude a medir a quantidade de água, de forma que fiquem igual nos dois copos.


Depois de colar a água na mesma altura nos dois copos, perguntar em qual deles há mais água.


Confronto: Pegar um copo alto e fino, transportar água de um dos copos iniciais para esse, em seguida interrogar em qual dos copos há mais água.


As crianças que responderem o copo alto e fino ainda não conseguiram estabelecer a equivalência entre os líquidos dos recipientes, o raciocino foi baseado em aspectos visuais.






5. Seriação de palitos.






Material: conjunto de 10 palitos com tamanhos diferentes (palito de sorvete)


"A seriação consiste na capacidade de organizar mentalmente um conjunto de elementos em ordem crescente ou decrescente de tamanho, peso ou volume." (Wadsworthm 1996)






A criança recebera palitos de diferentes tamanhos, deverão arrumá-los de menor para o maior como uma escadinha, todos juntos.






6. Inclusão de classe (esse é o mais difícil se você errar uma parte você acaba confundido a criança e não alcançado seu objetivo, já tive essa experiência)






Material: 10 margaridas (EVA, desenho, papelão, papel cartão), 3 rosas, 10 coelhos






O material apresentado a criança consiste em um saquinho contendo varias flores e coelhos. Explicar que as flores estavam dividis em dois grupos: um de flores chamadas margaridas e outro de flores chamadas rosa. Colocamos cinco margaridas lado a lado e, na fileira abaixo, três rosas lado a lado. Indagamos: Há mais flores, mais rosas ou mais margaridas?


Depois da resposta, procure através de questionamento conhecer melhor o pensamento da criança.






A questão seguinte será apresentada desta forma: Se nos tirarmos uma rosa, ficaremos com menos flores, menos rosas ou menos margaridas?






Pegar os 10 coelhos que estavam dentro do saquinho com as flores e colocar numa mesma fileira lado a lado, logo em abaixo das rosas. Formular uma nova questão: Há mais flores, mais rosas mais margaridas ou mais animais?






Você vai avaliar a linha de pensamento da criança, por isso perguntar o porque da resposta.














Sugestões

Achei lindos!!! Vcs não acham...

sábado, 3 de abril de 2010

Meia para o inverno

Materiais:







- 1 novelo da lã Pluma da Linea Italia na cor Ártico;- Agulha para tricô nº 5,5;- Agulha para costura.


Passo a passo:






Pontos: barra 1/1 (1 meia, 1 tricô), meia e tricô.1- Monte 40 pontos na ag. 5,5 e teça 4cm em barra;2- Agora trabalhe meia no direito e tricô no avesso a 14cm do início para formar o calcanhar. Trabalhe somente nos 20 pontos da direita e deixe os 20 pontos da esquerda a espera;3- Deixe de cada lado a cada 2 carr., 1 ponto (9 vezes) depois retome de cada lado e a cada 2 carreiras, 1 ponto (9 vezes);4- Retome todos os pontos a espera e trabalhe em ponto meia por 14cm; 5- Faça o ponto do pé. Trabalhe somente nos 20 pontos da esquerda, deixando 20 pontos da direita a espera. Deixe a espera, de cada 2 carreiras 1 ponto (10 vezes). Em seguida retome de cada lado, a cada 2 carreiras 1 ponto (10 vezes);6- Agora costure ponto a ponto e feche as laterais;7- Faça a outra meia invertendo os lados dos pontos a espera.


http://www.programaartebrasil.com.br/passo/passo_video.asp?id_Evento=107

NÍVEIS DA ESCRITA


Hipótese Pré- Silábica
A criança: - não estabelece vínculo entre a fala e a escrita; - supõe que a escrita é outra forma de desenhar ou de representar coisas e usa desenhos, garatujas e rabiscos para escrever; - demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes; - supõe que a escrita representa o nome dos objetos e não os objetos;coisas grandes devem ter nomes grandes, coisa pequenas devem ter nomes pequenos; - usa letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra; - pode conhecer ou não os sons de algumas letras ou de todas elas; - faz registros diferentes entre palavras modificando a quantidade e a posição e fazendo variações nos caracteres; - caracteriza uma palavra com uma letra inicial; - tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever; - supõe que para algo poder ser lido precisa ter no mínimo de duas a quatro grafias, geralmente três ( hipóteses da quantidade mínima de caracteres);supõe que para algo poder ser lido precisa ter grafias variadas (hipótese da variedade de caracteres)

Intermediário I
A criança: - Começa a ter consciência de que existe alguma relação entre a pronúncia e a escrita; - Começa a desvincular a escrita das imagens e números das letras; - Só demonstra estabilidade ao escrever seu nome ou palavras que teve oportunidade e interesse de gravar. Esta estabilidade independe da estruturação do sistema de escrita; - Conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.


Hipótese Silábica
A criança: - Já supõe que a escrita representa a fala; - Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras; - Pode ter adquirido, ou não, a compreensão do valor sonoro convencional das letras; - Já supõe que a menor unidade da língua seja a sílaba; - Supõe que deve escrever tantos sinais quantas forem as vezes que mexe a boca, ou seja, para cada sílaba oral corresponde uma letra ou um sinal; - Em frases, pode escrever uma letra para cada palavra. Desafio: - Como compatibilizar, na escrita ou na leitura das palavras monossílabas e dissílabas, a idéia de quantidade mínima e de variedade de caracteres, se ela supõe que as palavras podem ser escritas com uma ou com duas letras? - Ao ler as palavras que escreveu, o que fazer com as letras que sobraram no meio das palavras (almofada) ou no final (sobrantes)?

- Se coisas diferentes devem ser escritas de maneira diferente, como organizar as letras na palavra?

Hipótese Silábico- Alfabética
A criança: - Inicia a superação da hipótese silábica; - Compreende que a escrita representa o som da fala; - Combina só vogais ou só consoantes, fazendo grafias equivalentes para palavras diferentes. Por exemplo, AO para gato ou ML para mola e mula; - Pode combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo; - Passa a fazer uma leitura termo a termo (não global). Desafio: - Como conciliar a hipótese silábica com a hipótese da quantidade mínima de caracteres? - Como adequar as formas gráficas que o meio lhe propõe à leitura dessas formas? - Como separar palavras ao escrever, quando elas não são separadas na fala? - Como tornar a escrita socializável, possível de ser lida por outras pessoas?


Hipótese Alfabética
A criança: - Compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação; - Compreende o modo de construção do código da escrita; - Compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores menores que a sílaba; - Conhece o valor sonoro de todas as letras ou de quase todas; - Pode ainda não separar todas as palavras nas frases; - Omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica; - Não tem problemas de escrita no que se refere a conceito; - Não é ortográfica nem léxica. Desafio: - Como entender que falamos de um jeito e escrevemos de outro? - Como aprender as convenções da língua? - Como distinguir letras, sílabas e frases?

Crianças com sindrome de Asperger

Bem, tenho uma criança com Sindrome de Asperger na minha sala e estou aprendendo a conviver com esse novo desafio... Acredito que não estamos preparados para a inclusão... Precisamos sempre estar preparados para o novo... Ai, vem a insegurança, a falta da capacidade... Então, é correr atras do prejuizo e seja o que Deus quiser...Segue sobre o assunto, espero estar ajudando, caso tenha algum caso em sua sala, por favor me ajude a compreender essa nova sindrome... Bjs Betania    
Sindrome de Asperger

 
As crianças diagnosticadas com Síndrome de Asperger apresentam um desafio especial para o sistema educacional. Vistas tipicamente pelos colegas de sala de aula como excêntricas e esquisitas, suas habilidades sociais ineptas freqüentemente as levam a ser feitas de bode expiatório. A falta de jeito e o interesse obsessivo por assuntos obscuros contribuem para sua apresentação “estranha”. Falta a estas crianças a compreensão das relações humanas e das regras do convívio social; são ingênuas e carecem de forma evidente de senso comum. Sua inflexibilidade e falta de habilidade para lidar com mudanças levam estas pessoas a ser facilmente estressadas e emocionalmente vulneráveis. Ao mesmo tempo, as crianças com S.A. (na maioria garotos) têm, com freqüência, níveis de inteligência na média ou acima da média e memória de rotina superior. Sua determinação por um tema único de interesse pode levá-las a grandes realizações na vida futura.



A Síndrome de Asperger é considerada um transtorno localizado no ponto mais alto do final do continuum do autismo. Comparando as pessoas incluídas neste continuum, Van Krevelen (citado em Wing, 1991) observou que a criança com autismo com nível de funcionamento baixo “vive num mundo próprio”, enquanto a criança com autismo com funcionamento mais alto, “vive no nosso mundo, mas à sua própria maneira”.



Naturalmente, nem todas as crianças com S.A. são iguais. Da mesma forma que cada criança com S.A., seja menino ou menina, tem sua personalidade própria e singular, os sintomas “típicos” de Síndrome de Asperger são manifestados de maneiras específicas para cada indivíduo. Conseqüentemente, não existe uma receita exata de intervenções em sala de aula que possam ser usadas para todos os jovens com Síndrome de Asperger, da mesma forma que não há um método educacional que preencha as necessidades de todas as crianças que não apresentam Síndrome de Asperger.



Estas sugestões são oferecidas somente no sentido mais geral e devem ser adaptadas para contemplar as necessidades únicas de cada estudante com Síndrome de Asperger.







Insistência em semelhanças



Crianças com Síndrome de Asperger são facilmente oprimidas pelas mínimas mudanças, altamente sensíveis a pressões do ambiente e às vezes atraídas por rituais. São ansiosos e tendem a temer obsessivamente quando não sabem o que esperar; Stress, fadiga e sobrecarga emocional facilmente os afeta.



Sugestões: fornecer ambiente previsível e seguro; minimizar as transições; oferecer rotinas diárias consistentes; evitar surpresas: preparar a criança previamente para atividades especiais, mudanças de horários ou qualquer outra mudança de rotina, independente de quão mínima seja; afastar o medo do desconhecido, mostrando à criança as novas atividades, professor, classe, escola, acampamento, etc. com antecedência, tão cedo quanto possível depois dele/dela ser informada da mudança, para prevenir medo obsessivo (por exemplo, quando a criança com Síndrome de Asperger precisa trocar de escola , ela deve ser apresentada ao novo professor, passear pela escola e ser informada de sua nova rotina antes de começar).





Dificuldades em interações sociais



Crianças com Síndrome de Asperger mostram-se inábeis para entender regras complexas de interação social; são ingênuas; extremamente egocêntricas; podem não gostar de contatos físicos; falam junto às pessoas em vez de para elas; não entendem brincadeiras, ironias ou metáforas; usa tom de voz monótono ou estridente, não-natural; uso inapropriado de olhar fixo e linguagem corporal; são insensíveis e com o sentido do tato deficiente; interpretam erroneamente as deixas sociais; não conseguem julgar as "distâncias sociais" exibindo pouca habilidade para iniciar e sustentar conversas; têm discurso bem desenvolvido, mas comunicação pobre; são às vezes rotulados de "pequeno professor" porque seu estilo de falar é semelhante ao adulto e pedante; são facilmente passados para trás (não percebem que outros às vezes os roubam ou enganam); normalmente desejam ser parte do mundo social.



Sugestões:

Proteger a criança de ser importunada ou bulida; nos grupos mais velhos, tentar educar os colegas sobre a criança com Síndrome de Asperger, quando a dificuldade social é severa, descrevendo seus problemas sociais como uma autêntica dificuldade; elogiar os colegas quando o tratam com jeito (isso pode prevenir que se torne bode expiatório, ao mesmo tempo que promove empatia e tolerância nas outras crianças); enfatizar as habilidades acadêmicas da criança com SA , criando situações cooperativas onde suas habilidades de leitura , vocabulário , memória e outras sejam vistas como vantajosas pelos colegas , aumentando dessa forma sua aceitação; muitas crianças com SA desejam ter amigos , mas simplesmente não sabem como interagir. Elas precisam ser ensinadas a reagir a situações sociais e a ter um repertório de respostas para usar em várias situações sociais. Ensinar as crianças o que dizer e como dizer. Modelar interações bidirecionais e treinar. Embora sua dificuldade para entender as emoções dos outros, crianças com SA podem aprender a forma correta de reagir. O professor pode educar um colega sensível e hábil quanto à situação da criança com SA e sentá-los próximos. O colega pode cuidar da criança SA no ônibus, no recreio, nos corredores, etc., e tentar incluí-lo nas atividades da escola.





Gama restrita de interesses



Crianças com Síndrome de Asperger têm preocupações excêntricas ou ímpares, fixações intensas (às vezes colecionando obsessivamente coisas não-usuais). Eles tendem a "leitura" implacável nas áreas de interesse; perguntam insistentemente sobre seus interesses; tem dificuldades para ir avante com idéias; seguem as próprias inclinações, a despeito da demanda externa; às vezes recusam-se a aprender qualquer coisa fora do seu limitado campo de interesses





Sugestões: não admitir que a criança com SA discuta perseverantemente ou faça perguntas sobre interesses isolados. Limitar esse comportamento designando um tempo específico do dia, quando a criança pode falar sobre isso. Por exemplo: a uma criança com SA com fixação em animais e tem inumeráveis perguntas sobre um tipo de tartarugas e pode ser permitido fazer essas perguntas somente durante o recreio. Isso fará parte de sua rotina diária e ela aprenderá rapidamente a se interromper quando começar a fazer esse tipo de perguntas em outros horários do dia;











Fonte: AMA – Associação de Amigos do autista
Karen Williams, traduzido por Beatriz Toledo

Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Para você...

Desejo a todos 

que navegam por esse blog...

Uma Feliz Páscoa

beijos
Betânia 

Atividades variadas...